quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

ESTUDO BÍBLICO: AS MULHERES QUE UNGIRAM OS PÉS DE JESUS.

                                         As Mulheres que ungiram os pés de Jesus.

Certamente estamos adiante de um relato bastante conhecido no meio evangélico, o evangelista Lucas nos dirá a respeito de uma mulher que conseguiu com excelência ungir os pés do Senhor Jesus, visto que dentro de um contexto bíblico há ao menos duas mulher que conseguiram realizar tal ato de maneira tão marcante, a primeira relatada em Mateus 26.6-13; Marcos 14.3-9 e João 12.1-8 Maria de Betânia.
A Bíblia nos diz enquanto Jesus estava jantando em Betânia na casa de Simão (leproso) com Marta servindo e Lázaro (aquele ao qual ressuscitou) á mesa, vai até os pés do Messias uma mulher por nome de Maria ao qual ungiu os pés do Senhor com ungüento de nardo puro e enxugou com os cabelos de sua própria cabeça de tal forma que o cheiro do perfume sentia-se por toda a casa, Judas o Iscariotes até chegou a questionar más nada impediu aquela adoradora de sair dos pés do Cristo.
Há quem até chegue a confundir os dois acontecimentos, o de Maria de Betânia com a mulher pecadora, más se porventura fizéssemos um paralelo entre as duas narrativas veríamos a notar que ainda que as diferenças sejam poucas são cruciais para poder discernir e percebe que uma história não pode de forma alguma ser ligada com a outra. VEJA:
 CASA: Simão Fariseu
CIDADE: Possivelmente Naim
CONVIDADOS: Não descritos
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CASA: Simão Leproso
CIDADE: Betânia
CONVIDADOS: Lázaro, Marta e os discípulos.
O Evangelista Lucas começa a nos escrever a historia com um convite realizado por um fariseu por nome Simão ao qual rogou (pedir com insistência) para que Jesus fosse em um Jantar na sua casa, visto que nos versículos anterior mais expressamente no 30 diz:
“Más os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus”
Certamente aos Fariseus haverem rejeitado os ensinamentos de Jesus começaram a arrazoar entre si mesmo sobre esse suposto “Messias” de tal forma que todos que compunham este grupo religioso ficaram sabendo, consigo conjecturar que Simão não chamou Jesus para um jantar porque queria saber o que ele tinha feito ou um jantar quem sabe de gratidão, más sim que as intenções dele era literalmente testar se este homem era realmente o Cristo enviado por Deus ao qual todos anunciavam sua fama pela cidade (Lucas 7.16-17).
Naquele tempo quando se chamava alguém para um jantar em sua casa não era simplesmente uma refeição para “bater um papo” más sim um jantar considerado de “gala” , geralmente as mesas eram divãs (Iguais as nossas porem mais baixas) ao qual se assentavam em poltronas onde viriam a se inclinar nelas de forma que ficassem quase deitados, esses divãs eram posto em locais de destaques da casa como varandas e pátios aonde ficavam de fácil acesso e visão das pessoas que passavam por perto da casa pois o jantar era aberto ao público.
Também ao convidado chegar se eram realizados atos litúrgicos como sinônimo de uma boa hospitalidade, a primeira coisa que se fazia era mandar o seu servo lavar os pés do convidado (a região da palestina naquela época era composta por muita areia e terra sendo assim quando um viajante passava por estas regiões seus pés facilmente ficavam sujos) isto simbolizava uma boa hospitalidade, em seguida o que convidou ia até ele e o dava um osculo santo (beijo na testa) simbolizando “Boas-vindas” e para finalizar ungiu a sua cabeça com azeite simbolizando respeito.
Jesus aceitou o convite más em nenhum momento a Bíblia nos diz que Simão foi hospitaleiro com ele, ou se quer o recepcionou de forma digna isto nos comprova que realmente aquele homem o havia chamado para o testar, Jesus entra e assenta-se a mesa.
Até o presente momento tudo esta ocorrendo de forma esperada se não fosse os acontecimentos que veremos a seguir:
v. 37 ” E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento”
A cidade de Naim e sua circunvizinhança era acostumado chamar de pecadora aquelas que eram prostitutas, o texto em nenhum momento dirá qual é o pecado cometido por aquela mulher más dentro de um contexto histórico o mais possível era que ela fosse uma prostituta, dentro desta base era comum as prostitutas daquela época usarem um colar ao qual era perfumado com unguento (que tem o valor de 300 dias de trabalho) pois este colar facilitava ao chamar a atenção dos homens que passavam por perto delas despertando assim o desejo de cometer o pecado.
Más o que muitos esquecem ao mencionar esta narrativa é que aquela mulher já havia se convertido, “como isto? momento heresia?” de modo algum! tanto a narrativa do s
Senhor Jesus a respeito do credor nos versículos 41-42, como no versículo 48 induzem a crer que aquela mulher de alguma forma já havia antes de chegar naquele jantar aceitado a Jesus como único e suficiente salvador, tanto que no Versículo 48 quando Jesus diz:” os teus pecados te são perdoados” (Almeida Corrigida) no grego original ali a melhor tradução seria “os teus pecados já foram perdoados” nos mostrando que não havia ocorrido a remissão naquele momento más sim em outra ocasião, más então o que uma mulher que já havia sido remida e salva ia fazer naquela casa?, simples ela foi fazer aquilo que Deus procura em seus servos ela foi adorar o Todo Poderoso (João 4.23-24).
v.38 ” E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos de sua cabeça e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento”
Tudo aquilo ao qual o fariseu tinha esquecido de fazer com Cristo aquela mulher fez aos pés de Jesus, interessante é que ela não se importou se viriam a falar mal dela ou se era bem-quista dentro daquela casa e diante dos que ali estavam, ela apenas foi quebrando a barreira do preconceito e foi direto para os pés de Jesus, não quis saber de se assentar a mesa ou ficar olhando de longe foi para o lugar aonde verdadeiramente aqueles que vêem a Cristo dentro de uma esfera espiritual Vão: para os pés (Foi assim com João na revelação do Apocalipse: Ap 1.17-18).
 Consigo dividir estas atitudes por ela tomada como aprendizados, veja bem:
Regava os seus pés com lágrimas: as lágrimas daquela mulher já não era de tristeza pelo repudio más sim de alegria, pois estava aos pés de alguém que por mais que era conhecido e considerado o convidado principal não a rejeitou, as lágrimas dela naquele presente momento era de gratidão por achar alguém que á amava.
Enxugava com os cabelos: soltar o cabelo para uma mulher judia em publico ou até mesmo entre amigos era inaceitável pois soltar o cabelo era considerado um ato obsceno (semelhante a uma mulher mostrar os seios hoje em dia) por isto uma mulher só fazia isto junto ao seu esposo em um momento intimo dentro de “quatro paredes”, más aquela mulher não teve escolha ela tinha ido até aquele local apenas para ungir os pés de Jesus como vemos no versículo 37 quando diz que ela levou apenas um “vaso de alabastro com unguento” só que quando chegou lá deixou a emoção tomar conta e com o derramamento de lágrimas sobre os pés agora tinha que secar de alguma forma e a única que encontrou foi os cabelos.
Beijava os pés: já vimos que o osculo simbolizava “Boas-vindas” por mais que aquela mulher já tinha aceitado Jesus como o Messias ela ainda esta fazendo isto querendo dizer “Mestre tu é e sempre será bem vindo dentro de minha casa (meu coração)”.
Ungia com o unguento: o auge da adoração daquela mulher nos pés de Jesus ela simplesmente ao ungir seus pés estava oferecendo o melhor que tinha para Jesus, o que antes era usado por ela como instrumento de sedução para um pecado agora era usado como simbolismo da melhor coisa que ela podia oferecer para o Deus todo poderoso que estava sobre a mesa.
O que mais me chama atenção nesta narrativa são os atos realizados por esta mulher, ao qual foram citados a cima, o desfecho desta narrativa se dá com uma mulher saindo dali realizada pois conseguiu oferecer para Cristo uma adoração sincera de coração um culto racional experimentando a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.1-2), que venhamos ser cada dia mais parecidos com esta mulher não nos pecados cometidos por ela anteriormente más pelas atitudes realizadas por ela aos pés de Cristo, porque adorador não se importa como olham para ele, apenas tem convicção de que se esta aos pés do Todo Poderoso esta ali para oferecer seu melhor, porque foi este ao qual quando estava na cruz do Calvário ofereceu o melhor que tinha para cada um de nós, SEU SANGUE. Amém...
                                                   Pb. Luiz Paulo dos Santos de Andrade.
                                                                             Boa Leitura!!!!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

As 7 últimas declarações de Jesus na cruz.

             As 7 últimas declarações de Jesus na Cruz.

                      (1)"Pai, perdoa-lhes, por que não sabem o que fazem". lc 23.34.
                                  

                                                             Resumo:

Jesus pediu ao Pai que perdoasse as pessoas que participaram de seu assassinato: os líderes judeus, os políticos e os soldados romanos, os espectadores; e Deus respondeu aquela oração abrindo o caminho da salvação até para os assassinos de Jesus. O oficial que com os soldados romanos, testemunharam a  crucifica-
ção disse: "Verdadeiramente, este era o Filho de Deus"(Mt 27.54). Logo, muitos sacerdotes se converteriam à fé cristã(At 6.7). Por sermos pecadores, todos nós tivemos de algum modo, uma participação na morte de Jesus. A boa nova  é que Deus é misericordioso e concede a sua Graça a todos, ELE quer nos perdoar e nos dar uma nova vida por intermédio de seu Filho(Jesus). Os soldados romanos costumavam repartir entre si as roupas dos criminosos executados. Ao lançarem sortes sobre as roupas de Jesus, cumpriram a profecia em salmos 22:18.

                        
                         (2)"Em verdade te digo que hoje entrarás comigo no Paraíso" lc 23:43.
                                  

                                                              Resumo.

Aquele ladrão estava preste à morrer, mas voltou-se a Cristo em busca de perdão, e ELE aceitou. Isto demonstra que as nossas obras não nos salvam; e sim a nossa fé em Cristo. Nunca é tarde demais para nos voltarmos a Deus. Mesmo em meio à sua aflição, Jesus teve misericórdia daquele criminoso que decidiu crer Nele. Nossa vida será muito mais útil e feliz se nos voltarmos rapidamente a Deus! mesmo aquele que se arrepender no último momento de sua vida estará com o Senhor no Paraíso! O criminoso que estava preste a morrer teve mais fé do que os demais seguidores de Jesus. Embora continuassem a amar o mestre, a esperança deles em relação ao Reino estava abalada. A maioria se escondeu. Como um dos seguidores de Jesus disse com tristeza dois dias depois da morte do mestre "e nós esperavamos que fosse ELE o que redimisse Israel"(lc 24.21). Em contraste o criminoso olhou para o homem que morria a seu lado e pediu: "Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino"(lc 23.42). A julgar pelas aparências; o reino estava acabado. Como é inspiradora a fé daquele ladrão que sozinho foi capaz de enxergar, além da vergonha presente, a glória vindoura!


(3) "Jesus: disse a sua mãe; mulher, eis ai teu filho, depois disse ao discípulo "João"; eis ai tua mãe" Jo 19. 26,27.
                                     

                                                                    Resumo.

Mesmo enquanto morria na cruz, Jesus se mostrou preocupado com a sua família. ELE instrui João a cuidar de Maria, sua mãe. Nossa família é um presente precioso de Deus; devemos valorizá-la e cuidar dela sob todas as circunstâncias. Nem a obra cristã nem as responsabilidades relacionadas a qualquer atividade profissional ou posição isentam-nos de cuidar de nossa família. O que você pode fazer hoje para demonstrar o seu amor por sua família?


(4) "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" Mt 27:46 - Mc 15:34.
                                    

                                                                    Resumo.

Jesus não estava questionando Deus, estava exclamando a primeira frase do salmo 22; uma profunda expressão da angústia que sentia ao carregar os pecados do mundo, o que causava sua separação do Pai, isto era o que Jesus mais temia quando orou no "Jardim do Gtesêmani", pedindo que Deus afastasse dele o cálice( Mt 26:39). A agonia física era terrível, mais pior era o período de separação espiritual de Deus. Jesus sofreu tanto para que nunca tivéssemos de experimentar a separação eterna de Deus. O salmo 22 é uma profecia, que expressa a profunda agonia da morte do Messias por causa dos pecados do homem.


(5) "Tenho sede". João 19:28.
                                        

                                                                  Resumo: 

O lado humano de Jesus sentiu sede, dores, angústias e sofrimentos pelos nossos pecados.


(6) " Está Consumado". João 19:30.
                                       

                                                                  Resumo:

Até aquele momento, a expiação dos pecados era feita por meio de um sistema sacrificial complicado. O pecado separa as pessoas de Deus; somente pelo sacrifício de um animal, um substituto do pecador, este poderia ser perdoado e ser considerado limpo diante de Deus. Mas as pessoas pecavam continuamente; assim os sacrifícios eram frequentemente exigidos. No entanto, Jesus se tornou o supremo e derradeiro sacrifício pelo pecado. A palavra "Consumado", significa "completamente acabado", nossa dívida foi paga, Jesus veio para consumar a obra de Deus, a salvação(4:34; 17:4), a fim  de pagar o preço, cumprir a pena total por nossos pecados. Por meio de sua morte o complexo sistema sacrificial teve fim, porque Jesus levou todos os pecados sobre si. Desde então, podemos aproximar-nos livremente de Deus por causa do sacrifício que Jesus fez por nós. Aqueles que creem na morte e ressurreição de Jesus podem viver eternamente com Deus e escapar da punição pelo pecado.


(7) "Pai, nas tuas mãos entrego o meu Espírito". lc 23:46.
                                       

                                                                Resumo:

Este acontecimento significativo simbolizava a obra de Cristo na cruz. Através da morte do Senhor Jesus Cristo, a barreira entre Deus e a humanidade foi eliminada. A partir de então, todas as pessoas podem aproximar-se de Deus por intermédio de Cristo(Hb 9.1-14; 10.19-22). As declarações de Jesus na cruz tem sido preciosamente guardadas por todos aqueles que lhe obedecem como seu Senhor. Elas demonstram, ao mesmo tempo, sua humanidade e divindade. Também refletem os últimos momentos do intenso sofrimento de Jesus para garantir-nos o perdão.
                                         

                                                                   Fim.
                                          
                                         Pb. Luiz Paulo dos Santos de Andrade.